quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Nada melhor que suar
Indo daqui prá lá.
E depois, ao luxo se dar
De, para comer, deitar.

(Imagem retirada do blog Confissões de uma mulher de 30)

sábado, 4 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Boca - Especial de Inauguração do Boteco dos Infernais















Absorverte

Ab
Sor
Ver
Te


Sorverte


Só verte


Verte


Te


E não temos tempo para mais nada.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Coração


Muito melhor estaremos
No dia em que o último
Amado
For
Enforcado
Nas veias coronárias
Do último
Amante.
(Para minha querida amiga Agatha)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

De Razones - 2

Y, cuando haces lo que quieres, es que una pasión te mueve. La vida está llena de pasiones y, muchas veces, no las percebimos. No las vemos porque hacemos confusiones.

Se los digo, señores, con absoluta seguranza, que al sentir un olor que te gusta, aquél mismo que te haz recordar una buena cosa de tu niñez, es que una pasión te movió para que lo sentise en aquellos días.

¿Eres Barça o Madrid? Pues, la pasión te hace irse a la cancha. Gritar por tu equipo. Llorar cuando pierden o abrazar a un total desconocido cuando ganen.

¿Y la visión de una bella flor?

Pasión, pasión, pasión, señoras y señores.

A continuación, iremos a aclarar los hechos de las pasiones en las relaciones humanas.

No se olviden, señoras y señores, la pasión es cosa de hazañas, ¡no de razones!

(Al gran amigo Raphael, que no precisa de eso, pero, lo tiene ahora)

domingo, 21 de setembro de 2008

De Razones

La pasión, que a la vista tuya no turba, ¿es, todavía, pasión?

¿La pasión ciega es mejor que la que ve?

No lo sé. Y me da igual. Me acuerdo del Quijote que, algún día, leyó: "la razón de la sinrazón que a mi razón se hace, de tal manera mi razón enflaquece, que con razón me quejo de la vuestra fermosura".

La pasión no es cosa de razón sino de hazañas.

(Para dos nuevos amigos: David, de Catalunya - otro día aprenderé a escribir eso en catalán; y Juão, de acá mismo, nuevo-viejo amigo)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Uma homenagem deste blog à mais marginal dentre as damas da dramaturgia brasileira.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Dúvida

Você disse que ele havia sido uma das únicas pessoas em quem acreditou quando dizia que lhe amava. E em mim, meu bem, você acredita?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

MEDIEVAL - Cazuza e Rogério Meanda


Você me pede
Pra ser mais moderno
Que culpa que eu tenho
É só você que eu quero

Às vezes eu amo
E construo castelos
Às vezes eu amo tanto
Que tiro férias
E embarco num tour pro inferno

Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média

Olha pra mim, me dê a mão
Depois um beijo
Em homenagem a toda
Distância e desejo
Mora em mim
Que eu deixo as portas sempre abertas
Onde ninguém vai te atirar
As mãos vazias nem pedras

Eu acredito nas besteiras
Que eu leio no jornal
Eu acredito no meu lado
Português, sentimental
Eu acredito em paixão e moinhos lindos
Mas a minha vida sempre brinca comigo
De porre em porre, vai me desmentindo

Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média

(Para uma pessoa especial a quem aprendo a amar cada vez mais!)

terça-feira, 1 de julho de 2008

A CURVA



E
Tudo que quero
Uma curva para
sair da or
todox
ia!

Alguém me dá?

(Créditos da imagem: Rafael Almeida Teixeira, do blog "O Grapiúna")

domingo, 29 de junho de 2008

ACABOU CHORARE (Galvão - Moraes Moreira)



Acabou chorare, ficou tudo lindo
De manhã cedinho, tudo cá cá cá, na fé fé fé
No bu bu li li, no bu bu li lindo
No bu bu bolindo
No bu bu bolindo

Talvez pelo um buraquinho, invadiu-me a casa, me acordou na cama
Tomou o meu coração e sentou na minha mão

Abelha, carneirinho...

Acabou chorare, faz zunzum pra eu ver, faz zunzum pra mim

Abelho, abelhinho escondido faz bonito, faz zunzum e mel
Faz zum zum e mel
Faz zum zum e mel

Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente
Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente

Abelha, carneirinho...

Acabou chorare no meio do mundo
Respirei eu fundo, foi-se tudo pra escanteio
Vi o sapo na lagoa, entre nessa que é boa

Fiz zunzum e pronto
Fiz zum zum e pronto
Fiz zum zum

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aquele carinho todo não era mentira. Não pode.

É a cretina filha da puta mais escrota que eu conheço. Não é possível que ele estivesse mentindo desde o começo. Por que estaria? Não faz o menor sentido. Por que alguém se daria o trabalho de dizer tudo aquilo se não fosse verdade?

Eu não sei nem o que sentir. Alguém pode me dizer o que sentir em uma situação dessas? Depois de um fim-de-semana tão rico em sensações, na maior parte das vezes, tão amargas de tragar (deus, nem o nome de quem escreve as coisas me vem à mente nessa hora). Você se sente preocupado, triste, decepcionado, tem raiva, se chateia, se crê enganado, se frustra. E eu, inseguro de que pudesse desistir (ou ter desistido) de tudo. Eu não queria que ela tivesse desistido. Pedia o tempo todo pra alguém que eu nem sei quem que não fosse isso. Se era isso, porque não dizer? É possível que eu fosse ficar muito mal, mas, teria engolido.

E depois disso tudo, nem a voz dela você pode ouvir. Ela não deixa.

O fim-de-semana nem faz mais tanta diferença, na verdade. Ela mudou de planos. Os planos novos não podiam me incluir. Tranqüilo. Por que não falar comigo? Não fazia sentido. Não combina com o que ela era antes. Com o que dizia antes.

Me mandava mensagem. Me fazia ir ao céu cada vez que me mandava ter cuidado. Eu acordava às seis da manhã pra dar bom dia, desejar bom trabalho. E eu gostava disso tudo. Das despedidas com beijo, beijo, beijo, beijo e tem que desligar, se não, não se pára mais de beijo. Os ótimos motivos para os atrasos.

E isso era tudo mentira?

Não pode. Não é possível. Ninguém precisa fingir tudo isso. Não há razão. Eu não consigo acreditar que o tempo que tivemos juntos foi de mentira. E eu não quero que tenha sido.
Quero conversar. Aparar o que tiver que aparar. Parar tudo, se for o caso. Só não quero ter que virar o rosto quando a vir. Nem que ela faça o mesmo comigo.

Espero. E vou continuar esperando. Esperando que o meu telefone toque.

sábado, 21 de junho de 2008

MÁXIMA





Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo.
(Walter Franco)
(Crédito da imagem: Mandala da Serenidade - retirada de http://www.soniascalabrin.com/produtos/00009/23072006093359.jpg)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

HAIKAI PR






Seu corpo moreno

Depois do prazer a dois

Dormido, obsceno.

quarta-feira, 11 de junho de 2008


A esperança é calma, segura,
fonte geradora de realizações.
Mesmo em tempos de amargura
ela nos ajuda nas decisões.

A esperança é sábia, pura,
traz consigo diversas soluções,
comove e remove a loucura.

A esperança é a partitura
das mais belas canções.

A esperança cura.
(Esse post - fotografia e poema - foi tirado do blog O Grapiúna, de Rafael Almeida Teixeira. Ele o dedicou a uma amiga chamada Rafaela Rocha, hospitalizada e precisando de transplante de sangue e medula. Sugeri a ele que começássemos uma campanha entre os blogs que conhecemos para estimular a realização de doações de órgãos e tecidos. Uma atitude extremamente simples que pode dar a algumas pessoas a chance de continuar tendo esperança. Em Natal, aqueles que querem ser doadores devem procurar o Hemonorte - localizado próximo ao Parque das Dunas - para colher mais informações e fazer exames de tipagem. Sendo detectada a compatibilidade com algum paciente que precise do transplante, o Hemonorte entrará em contato com o doador para efetivar a doação.)
(Se você tem um blog e está lendo isso, passe essa idéia adiante. Reproduza esse post ou escreva o seu próprio post sobre o tema. Ajudar é muito simples!)
Hemonorte - Serviço Social - 3232-6736

domingo, 8 de junho de 2008

Há Sempre a Pequena Chance do Impossível Rolar!




A noite até prometia, mas, até aquela hora, nada. Já era quase fim de festa, sabe? Voltei e fiquei no meio da pista. Um pouco distante do palco, dessa vez. Mas, bem próximo ao bar. E ela estava lá, acredita? Encostada no bar. Olhava para a direita e, de vez em quando, ela me olhava de volta. E eu recebia cutucões a cada olhar que trocávamos. Quase me jogavam para o bar.


Eu ficava em dúvida o tempo todo. Ela me olhava e desviava o olhar. E se virava e conversava com as amigas. E voltava a me olhar. Agora eu já não parava mais. Olhava e queria chegar mais perto. O que é isso? Pessoas que precisam passar. Sou gentil. Dou espaço. E me fasto para a direita. E mais gente precisa passar. Já estou encostado no bar.


Me olha novamente. Vem na minha frente e volta pro lugar. Ela não quer. O que é que eu tou fazendo aqui? Vem outra vez. Não dá prá dar chance, agora. A pego pela cintura. Põe a mão na minha perna. Ela quer. Deus... ela quer. Se não quiser eu vou bater nela. Juro que vou.


Até parece.


Se vira. Tudo bem? Tudo bom. Me disse o nome. Lhe disse o meu. Não lembro mais se falamos alguma coisa. Lembro muito bem do cheiro de álcool que passei a sentir muito perto de mim. Um leve gosto de cigarro, também. Mas, muito distante. Fumou naquela noite. Aquela mistura de cheiros e gostos era interessante. Muito interessante.


Um piercing na língua. Top top. Eu preciso dizer que te amo. Meu MSN? Claro. Beijo outra vez. Você vai me achar muito atirada se eu pedir o seu telefone? Você vai me achar muito atrevido se eu disser que já anotei o meu telefone? Não. Você não é atrevido. Eu faço Publicidade e você? Espanhol. Sou professor de línguas. Eu sou analfabeta em línguas. Posso lhe garantir que isso não é verdade.


Beijo.


Eu preciso ir. Eu não quero que você vá. Eu também não quero ir. Não esperava lhe encontrar hoje. Há sempre a pequena chance do impossível rolar. Nada é impossível. Não, não mesmo. Vou ficar lhe esperando. Vai esperar porque quer, porque eu não quero que você vá. Eu sei, mas, tenho que ir.


A gente se encontra.


Beijo.


E a noite terminou muito melhor do que se podia esperar.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A Dança das Borboletas - Zé Ramalho e Alceu Valença

As borboletas estão voando
A dança louca das borboletas
Quem vai voar não quer dançar
só quer voar, avoar
Quem vai voar não quer dançar
só quer voar, avoar
E as borboletas estão girando
Estão virando a sua cabeça
Quem vai girar não quer cair
só quer girar, não caia!
Quem vai girar não quer cair
só quer girar, não caia!
E as borboletas estão invadindo
os apartamentos, cinemas e bares
Esgotos e rios e lagos e mares
Em um rodopio de arrepiar
Derrubam janelas e portas de vidro
Escadas rolantes e nas chaminés
Se sentam e pousam em meio à fumaça
De um arco-íris, se sabe o que é
Se sabe o que é...
Se sabe o que é...
Se sabe o que é...
Se sabe o que é...

P.S.: quando Vítor aparecer, surgirão vídeo ou mp3 da música. Então, eu escrevo algo mais!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Onde Estão os Causos?

Entrei no táxi na última quinta. Não tinha nenhum saco para a viagem que ia fazer. Se soubesse que demoraria quase duas horas, nem teria começado. Tinha que trabalhar do outro lado da cidade. Não havia escolha. A cidade estava mais engarrafada que o normal para aquela hora. A chuva do dia anterior ainda era sensível. O calor do motor do carro nas minhas pernas faziam a paciência minguar um pouco mais a cada grau celsio de temperatura aumentada.

Não sei em que momento, exatamente, o motorista passou a falar umas coisas estranhas. Já tinha falado sobre a família. Sobre os filhos. Tinha três, ou eram quatro?, e nunca teve desgosto com nenhum deles. Ao contrário de um irmão de criação que tinha uma filha envolvida com drogas, coitado. Mas, ele não teve pulso. Deixou que ela fizesse tudo o que queria.

Foi aí. Definitivamente, aí, que entrou um lobisomem. Não. Não foi no carro. Eu não estou louco, ainda. Na história. A mãe do motorista conheceu um. Lobisomem de verdade. Um bicho muito feio. Com dois palmos de orelha e dentes enormes. O homem era muito pálido. Possivelmente, vomitava muito durante as transformações. Foi descoberto pela mulher, certo dia, quando, ao acordar, percebeu que ele tinha um pedaço de sua saia entre os dentes.

Na noite anterior, andando pela cidade, ela percebeu uma movimentação estranha. Tentou fugir, mas, o bicho a cercou. Na hora decisiva, um salto a salvou. Afinal, os lobisomens não atacam no alto. Só dão ataques rasteiros. Mas, ele levou um pedaço de sua saia com os dentes. O mesmo pedaço que o denunciaria no dia seguinte.

Por que não existem mais lobisomens, hoje em dia? Nada mais simples: as pessoas não conhecem as palavras. Porque se alguém conhecer, se deita no lugar onde um animal dormiu, pronuncia as palavras e pronto. Lobisomem! (O que descaracteriza a velha crença popular de que "homem com homem" é o responsável pelo monstro orelhudo. Nesse caso, "mulher com mulher" também não deve dar jacaré!).

A viagem se tornou mais leve. E a história da mula sem cabeça nem tinha começado ainda. Produzir uma mula sem cabeça é ainda mais fácil. Basta a mulher se "casar" com um padre. Embora ele achasse que o próprio padre era a mula. Mesmo depois que eu disse que a mulher do dito cujo sofria a metamorfose.

Mas, o problema ainda são as palavras. Ninguém mais sabe as palavras.

Que saudade de tempos não vividos me bateu agora. Tempos em que monstros não jogavam criancinhas das janelas de seus apartamentos! Pela volta, urgente, dos lobisomens, aqueles que souberem as palavras, pronunciem-nas!

Ouvindo:

Austin TV (http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=6217630)

Passeando pelos canais de TV, acabei indo parar na CNN en Español. Era um programa que falava sobre música, cinema, teatro e artes em geral. A apresentadora chama, então, uma banda independente, mexicana, que estaria tocando em Nova York por esses dias. Os três cidadãos (uma mulher e dois homens) aparecem sentados e com máscaras no rosto. As máscaras parecem algo como um monte de folhas costuradas umas nas outras. Eu fiquei pensando o que seria aquilo. Eles começam a falar sobre a música deles. Instrumental. E, por isso, eles usam as máscaras. Por isso, e porque a essência é mais importante do que o seu rosto diz sobre você, segundo um dos componentes da banda.

Apesar de aparecerem 5, na foto, eles são só 3!


Graças à internet, consegui encontrá-los bem facilmente. E divido-os com vocês. O mais novo cd da banda é um diário. As músicas são como que a trilha sonora para as histórias do diário. Se chama Fontana Bella e custa 120 pesos (não tenho a menor idéia de quanto custa isso em reais) mais despesas de envio. Se alguém quiser me dar, à vontade.

Abraços!

Atualização: De acordo com o site do Banco Central, com câmbio de sexta-feira (25/04), o cd sai por R$ 19,14. Agora, eu só tenho medo do frete!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Não há contos de fadas!

Não tenho a menor pretensão, que seja, de cronista policial. Nem acho que teria talento para tanto, embora seja fã de literatura policial. Mas, tenho sido provocado a escrever sobre caso de polícia há quase um mês. Sobre um caso de polícia, especificamente. Aquele que temos sido obrigados a ver e ouvir todos os dias desde o fim de março: Isabella Nardonni.

Tenho lido bastante sobre o caso, obviamente, como todos. Esse daqui é o que mais me diz respeito, por ter sido escrito por alguém próximo. Prometi-lhe um comentário e, nada melhor que esse aqui.

O crime é bárbaro? Sem dúvida. Uma criança que é asfixiada e atirada da janela de um apartamento do sexto andar de um prédio não deveria ser concebível por nós. Simplesmente pelo absurdo que tal caso traz com ele. Já que ocorreu, um homicídio, triplamente qualificado (impossibilidade de defesa da vítima, motivo torpe e cruel) não pode ser, definitivamente, um ato comum.

Mas, eu não estou aqui para culpar ninguém. Gostaria de nem pensar em quem foi o assassino, para não cometer injustiças (embora a minha "injustiça" não vá afetar ninguém). Não é o caso. Eu penso sobre o caso, sim. E tenho uma opinião bem formada sobre o caso.

O fato de que nos deixamos comover e abalar por coisas que não nos afeta diretamente é preocupante. Não falarei sobre isso, já que o link acima já traz texto sobre isso. Concordo plenamente com ele.

Outra coisa me preocupa mais: Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardonni estão, desde o dia seguinte ao crime, indiciados, julgados e punidos. Isso é totalmente prejudicial. Ninguém leva em consideração que eles podem ser inocentes, como alegam. E, se for assim, havia mais alguém no apartamento. E esse alguém vai passar despercebido. Ficará solto e, quem sabe, poderá voltar a matar uma criança. Só vi uma pessoa defendendo que a polícia deve trabalhar com o improvável: Ilana Casoy.

A polícia está trabalhando com essa possibilidade? Espero que sim. O povo está? Eu já ouvi uma reconstituição completa do que teria acontecido, incluindo um acidente envolvendo Isabella, que seguraria no colo o irmão menor e o teria deixado cair, provocando a ira da madrasta que teria começado a espancá-la. Duvido que alguém tenha ouvido uma versão do crime onde a criança teria acordado enquanto o pai voltava à garagem para apanhar os outros filhos, teria flagrado alguém que poderia ter reconhecido, posteriormente, e esse alguém, para se livrar do perigo, a teria assassinado.

Fato é que julgamos o que não conhecemos. Decidimos o que não estamos aptos a decidir. E isso pode prejudicar a vida de pessoas que são inocentes. Fico me perguntando: se fosse eu, o acusado, minha mãe e minha irmã estariam defendendo a versão que a população comprou? Talvez, um dia, eu possa precisar que a justiça, a polícia e a opinião pública sejam neutras em relação a mim. Talvez, um dia, você também precise!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Manifesto pelo fim das informaçõe inúteis.


Exatamente. Isso é a estrutura química do teflon. Aquele que está no fundo da frigideira que você insiste em raspar com qualquer garfo ou faca que pegar ou, ainda, (crime, meu deus) esfrega com bombril na hora de lavar. Na verdade, o nome Teflon é marca registrada que identifica um polímero, o politetrafluoretileno. A fórmula química do monômero, o tetrafluoretileno, é CF2=CF2, e o polímero -(CF2-CF2)n-

O Teflon tem uma baixíssima capacidade de reatividade, tem, portanto, um potencial de toxicidade praticamente nulo. Além disso é o material com menor coeficiente de atrito que se conhece. Por isso, o bombril é totalmente dispensável para lavar a sua frigideira. Isso vai garantir a maior durabilidade da mesma!

Agora, a pergunta, caros leitores: Quantos de vocês teriam dormido sem tão pertinente explicação sobre as propriedades químicas do politetrafluoretileno?

Eu, fatalmente, teria dormido com os anjinhos, como já diria um amigo deutero-rio-grandense, sem ter escrito isso.

Nós somos bombardeados, todos os dias, por milhares de informações. Umas nos são imprescindíveis. Outras, absolutamente descartáveis. Por que as últimas têm que chegar ao nosso conhecimento? Não poderíamos ser poupados delas?

Pois muito bem. Eu quero ter o direito de nem precisar me preocupar em filtrar o que é importante e o que não é. Quero encontrar, facilmente, questões ligadas à concepção de linguagem de Scheicher. E não quero que me digam que o que diabos é um polímero.

Por que isso tudo?

"Qual o seu e-mail"
"Eu tenho dois"
"Me dá um"
"É que o da Yahoo eu uso mais, então, acho que é melhor lhe dar ele"
"..."

Por que, joder, os indivíduos não dizem simplesmente: "fulanodetal@yahoo.com.br". Eu não quero saber quantas contas de e-mail você tem. Nem, muito menos, qual delas você usa mais!

Pelo fim das informações inúteis!
Unidos somos mais!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Atenção

Galera, só prá deixar claro que o conto que está a seguir, está dividido em partes. A primeira parte está logo abaixo do post "Justificativa"

sábado, 8 de março de 2008

Mulher,

"Se o teu marido bate em você, entregue ele pros pêpa! Ele não te merece!"
(Khrystal)

sexta-feira, 7 de março de 2008

::::IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER:::

Eu posso. Você pode. Nós podemos.

Educar filhos e filhas para que eles realizem, com igualdade, o trabalho do dia a dia em casa.

Não reproduzir expressões como “isso é coisa de mulher”, que sejam contra a dignidade da mulher ou que a coloquem em situação de inferioridade.

Denunciar casos de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes pelo telefone gratuito 0800 99 0500 ou procurar o Conselho Tutelar da cidade. Nos casos de agressão física e de violência sexual contra mulheres, ligar para o telefone gratuito do Disque Denúncia da Polícia Civil 0800 84 29 99 (RN).

Não empregar crianças, para não prejudicar seu desenvolvimento ou comprometer sua infância, e denunciar os casos conhecidos de trabalho infantil para a Delegacia Regional do Trabalho.

Não valorizar e não comprar produtos que explorem o corpo da mulher em sua comercialização, exigindo o cumprimento da regulamentação publicitária e fortalecendo o senso critico da sociedade.

Atuar em atividades em prol da melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez, maternidade, menopausa, velhice).

Encorajar as jovens para que busquem seu desenvolvimento socioeconômico, por meio da educação e do trabalho.

Incentivar adolescentes mães a retomarem seu projeto de vida, combatendo qualquer situação que dificulte seu acesso às escolas públicas.


Simona Talma me ensinou. Eu aprendi e repasso a lição.


Abraços e até amanhã!

segunda-feira, 3 de março de 2008

FAVELOSFERA - P.S.:

Todos os que estiverem interessados, deixem comentários, aí... ou procure os blogs Lamba-me ou Los Inutells prá ter mais informações!

FAVELOSFERA

Você está cansado da ditadura dos grandes empreendimentos bloguísticos que monopolizam as atenções do mundo e lhe obrigam a consumir os posts que eles escrevem?

Pois muito bem!

A ditadura está com os dias contados.

Surge a FAVELOSFERA! Um agrupamento de pequenos blogs que, segundo um dos idealizadores do projeto, tendem a ser... assim... uma brastemp!

Em breve, teremos um mapa dos blogs pertencentes à FAVELOSFERA!

Abraços e força, Portelinha!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Bebe - Razones


(http://www.youtube.com/watch?v=aKZ-pSV5i24&feature=related)
(O vídeo é terrível, mas, a música é linda! Vale à pena!)

te echo de menos, le digo al aire
te busco, te pienso, te siento y siento
que como tu no habra nadie
y aqui te espero, con mi cajita de la vida
cansada, a oscuras, con miedo
y este frio, nadie me lo quita

tengo razones, para buscarte
tengo necesidad de verte, de oirte, de hablarte
tengo razones, para esperarte
porque no creo que haya en el mundo nadie mas a quien ame
tengo razones, razones de sobra
para pedirle al viento que vuelvas
aunque sea como una sombra
tengo razones, para no quererte olvidar
porque el trocito de felicidad fuiste tu quien me lo dio a probar

el aire huele a ti, mi casa se cae porque no estas aqui
mis sabanas, mi pelo, mi ropa te buscan a ti
mis pies son como de carton
que voy arrastrando por cada rincon
mi cama se hace fria y gigante
y en ella me pierdo yo
mi casa se vuelve a caer
mis flores se mueren de pena
mis lagrimas son charquitos
que caen a mis pies
te mando besos de agua
q hagan un hueco en tu calma
te mando besos de agua
pa que bañen tu cuerpo y tu alma
te mando besos de agua
para que curen tus heridas
te mando besos de agua
de esos con los que tanto te reias

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A CURVA

(Inspirado nisso aqui!)

E
Tudo que quero
Uma curva para
sair da or
todox
ia!

Alguém me dá?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Com um lírio no peito!

Foi dada, a um certo blogueiro e escritor de terceira categoria, a felicidade de ter um encontro com Deus. Sabe Deus por que ele ganhou esse encontro, mas, ganhou. O Todo-Poderoso, então, depois de conversar bastante e confessar que havia ido com a cara do cidadão, lhe pergunta quem ele quer ser. Diz que estão todos liberados. Do presidente ao Nobel de Literatura. O cidadão lhe responde, Senhor, com o perdão do atrevimento, eu só gostaria de ser uma pessoa: Clarice Lispector. Deus lhe olha com uma cara triste, mas, afirma-lhe que terá que negar o pedido. A razão é forte. O mundo não está pronto prá outra Clarice.

Desde esse dia, o blogueiro tem que se contentar, então, em reproduzir coisas que saíram da mágica mente dessa mulher inacreditavelmente genial.

"Por te falar eu te assustarei e te perderei?
Mas se eu não falar eu me perderei,
E por me perder eu te perderia!"
(C.L.)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Haikai-non-haikai

Uma palavra quente quero
Para completar um haikai
Que me foge à mente!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Boa dia, Tristeza

Bom dia, tristeza
Que tarde, tristeza
Você veio hoje me ver
Já estava ficando até meio triste
De estar tanto tempo longe de você
Se chegue, tristeza
Se sente comigo
Aqui nesta mesa de bar
Beba do meu copo
Me dê o seu ombro
Que é para eu chorar
Chorar de tristeza
Tristeza de amar

(Vinícius de Moraes e Adoniran Barbosa)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Máxima

"O único sujeito realizado é o Napoleão de hospício que não tem Waterloo nem Santa Helena"
Nélson Rodrigues

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Terça à tarde

Olha....posso confessar uma coisinha?
pode
Só uma...é coisa pouca...
*adoro confissões*
Eu sei q to na merda... eu sei q to vidrada em outro. mas essa sua foto... sua boca esta me desconcentrando e nao estou conseguindoo jogar paciencia