Teria ficado muito satisfeito se a curta narrativa de sua morte terminasse aí.
Não terminou. Um navio que pesquisava sei-lá-o-quê no rio passou em baixo da ponte exatamente quando deveria atingir a água. Estava olhando o rio, desequilibrou, algo assim, foi o que disse. Mas não conseguiu conviver com o fracasso olhando para si todo o tempo. Eliminou as chances de dar errado. Pegou um revólver, trouxe até a têmpora esquerda (apesar de destro) e atirou.
Na próxima vez, lhe darei, palavra de escritor, a morte que queria.
6 comentários:
muito obrigada, sabia que eu sou bloggeira a pouco tempo, to adorando abrir os horizontes em relação a tudo *-* muito obrigada pela visite e volte sempre que pudeer, volte la agora mesmo, eu acabei de fazer um novo post ;*
Muito criativo...
Da pra sentir um certo humor ácido correndo por traz da trama, seguindo o triste fim do sexagenário, éis um belo titulo: o triste fim do sexagenario.
muitoo bom!!!
você... Você...
queria saber de onde vem a inspiração pra isso... Mas, só pra garantir, fique longe de pontes até que eu possa te ver inteiro de novo, tá?
e vc tinha que me ver, destra e com pouquíssimas habilidades manuais, tentando "reconstituir" a cena "atirar na têmpora esquerda com a mão direita...". kkkkkkkkkkk
Eu no máximo morreria com um tiro na coluna, ou pior, mataria alguém que estivesse passando atrás.
huhuhauhauhauau
foi mal, eu avacalhei, né? :P
=******
adoro histórinhas de morte... aindam ais dessas mortes consentidas!
rest in peace, baby!
Muuuuito bom!!!!!
Postar um comentário