segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Will

Quando eu morrer, não me enterrem. Queimem meu corpo. Levem minhas cinzas por todas as partes. Joguem-nas ao vento. Joguem-nas ao mar. Façam-nas chegar em Buenos Aires. Mar del Sur, aos pés da Virgencita. Não condenem à prisão este corpo que tanto se priva de movimento.

5 comentários:

Agatha Julie disse...

amigo... pode deixar um pouquinho aqui no rio de janeiro tb né?!

Taty Macoli disse...

xuxu, qdo vc morrer eu vou fazer camiseta, anunciar no carro de som, contratar carpideiras pro seu enterro; vou colocar luto no orkut, twitter e msn; e eu até voltarei a só andar de preto (antes era por pura revolta adolescente)... Enfim, vou fazer tudo que você detesta em relação a morte, por pura vingança por você morrer primeiro.

E você vai aceitar isso tudo como um bom morto! Nada desse negócio de puxar pé... e arrastar corrente, no máximo tocar um chocalho... Se não eu vou escrever um péssimo livro de auto ajuda e colocar na capa "pelo espírito de Fernando Luiz Palhano Xavier Cabral" e dessa vez, aliás, mais do que nunca, a culpa será sua.

:P

të âmô.

gê. disse...

não entendo isso.
qeria, mas não entendo.

porqe fazer isso depois da morte?
fica lá, enterradinho e dá aos outros o direito de te visitarem e conversarem contigo.

você tem a vida inteira pra ser livre, pra estar em todos esses lugares, porqe nao?

Eduardo Cabral disse...

cremar sai caro, meu amigo...desista.

Rafael! disse...

@Duda: não tem crematório pré-pago não?

@Taty: palmas!

@Já cometendo o semipecado de confundir criador e criatura, cometo outro: vou mandar tocar (isso seu eu não for lá tocar pessoalmente) "Walk Away", de Ben Harper & The Innocent Criminals.