sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Sobre: FUTEBOL NÃO SE DISCUTE

Prá começo de conversa: Futebol se discute, sim! E eu adoro discutir futebol. Por isso acabei escrevendo esse texto.

Gosto tanto de futebol que quase choro, hoje, com o Editorial de um jornal aqui da província, falando sobre a possibilidade de diálogo entre os dirigentes dos dois maiores rivais do futebol estadual (América e ABC) para que um use o estádio do outro, enquanto o estádio público está passando por reformas.

Infelizmente (ou felizmente, não sei), as discussões acabaram não evoluindo, e o meu América vai mandar jogos em Mossoró, cerca de 400 km de Natal. E eu não verei nenhum dos jogos. Esse ano eu queria participar de tudo. Mas, não vou nem prá Mossoró nem prá João Pessoa ver o América jogando.

De toda forma, acho futebol lindo. E paixão também. Torcedor apaixonado é uma das coisas mais lindas que a cultura nacional produz. É claro que, quando falo em torcedor apaixonado, não estou me referindo aos vândalos que usam cores de times de futebol para se digladiarem. Esses são criminosos. Esses, pelo mal que causam a tantas famílias (a deles, inclusive) deveriam ser tratados como tal.

A paixão pelo futebol é o que move o texto anterior. É claro que trata-se de uma paixão irreal e exagerada. O texto foi escrito durante a Copa passada e, nessas épocas, tudo o que se fala sobre futebol nesse país tem que ser hiperbólico. E é meio que um conto de humor negro. Ele acaba me lembrando um conto maravilhoso que li quando tinha 13 anos de idade e nunca mais o vi (se alguém o encontrar e me der de presente, ganhará muita gratidão). Chama-se "Depois do Funeral", de Lygia Fagundes Teles. Pelo que eu me lembro, "Depois..." nem é humor negro, mas, ainda assim, me lembrou. Hoje, enquanto tirava o cochilo revigorador da tarde, acabei sonhando (é... eu tenho cochilos produtivos) com uma piada de humor negro. E lembro claramente de ter pensado em utilizá-la em um texto. Miseravelmente, é a última lembrança que tenho da bendita piada. Não consigo, de maneira alguma, lembrar qual era ela. Ficaremos com a cruel dúvida.

Contei com as sugestões de dois amigos. Primeiro, Vítor, a quem eu pedi uma cara nova para o blog e que, possivelmente, nunca passou por aqui. Ele o leu e me devolveu com algumas sugestões de mudanças. Aceitei muitas delas e discordei de outras tantas. Foi aí que entrou a Laís. Ela também leu e disse que concordava comigo. Então, mudei algumas coisas e mantive outras.

Enquanto escrevia, pensava em duas pessoas. Duas pessoas que eu gostaria que o lessem: Soninha (aliás, uma das personagens nomeadas no conto levam o nome dela, de próposito) e Nando Reis. A Laís me disse que o Nando gostaria do texto se o lesse. Já foi suficiente.

Bom, se você é a Soninha ou o Nando Reis, por favor, diga o que você achou do conto. Se não é, diga assim mesmo. Já adorei o que escreveram sobre ele.

Abraços e até o próximo!

5 comentários:

Laís Flores disse...

Bem, eu não sou o Nando Reis, nem a Soninha... mas tu sabe o que eu acho desse texto, né???
Amoamoamo!
Beijosss

FELICIDADEetrist... disse...

Qdo o Nando (REIs) ler, vai falar: "booooooom, muito bom! O cara leva jeito! uaaaau! mas esse negócio de falar que o gol era do Zidane tava me dizendo que algo ia acontecer... pô, bicho, valeu..."

Besitos!!!
Lu

Luci disse...

Ai que não entendo nada de futebol!!! Estes dias que descobri que CAP quer dizer, Clube atlético Paranaense..hahaha Com o meu sobrinho de nove anos. Perguntei muito da inocente, e até hoje ele tira uma da minha cara, com a minha total falta de senso futebolístico.

Já deu para ver a minha ignorância total neste assunto, né?

Então, vi...

Adoro-te

Anônimo disse...

É isso aí! Futebol se discute sim!
xD~


Agora o problema é que faz um bom tempo que eu nunca assisti as partidas oficiais. Nem de pelada.

Fer-Nando Cabral disse...

:]