sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Sobre: SEM NOME

O sobe-desce da gangorra está muito presente nesse texto (ele, aliás, deveria estar no blog desde ontem, mas, eu não consegui logar). O contraste entre "malditos" e "benditos" acaba funcionando, prá mim, como as "bem-aventuranças" evangélicas. Os benditos são extremamente importantes em minha vida.

O momento inicial é marcado pela angústia. Qualquer angústia, quisera. Não a minha, nem a de ninguém em especial. Enquanto escrevia, era ela que me maltratava, sim. E a Regina está se saindo muito bem em mim - hahahaha - não sei se eu entendo tão bem sobre devastar a própria vida, embora, por vezes, tenha a certeza de que estou conseguindo.

Em seguida (sobe) os benditos. O mal-entendido desfeito e o perceber que se fez tempestade em copo d'água. Como escrevia mais acima, não sei se sou tão bom em devastar a minha vida. Mas, sou bom em me fazer sentir bem com coisas simples. Ju lembrou extremamente bem. As conversas no MSN, onde eu sempre rio. A minha felicidade não vem em cápsulas. Não estou no fundo do poço nem quando escrevo "malditos". Aliás, estou longe disso. A consciência de que tem muitos piores que eu, acaba me fazendo acreditar em minha felicidade. E faz a gangorra subir.

Ciclos. Insuportáveis ciclos que me fazem não saber o que pensar quando estou prá baixo.

Acabei devendo uma resposta a Rafael. O texto anterior tem como nome a frase que o vírus deixou no meu MSN por um motivo simples: o texto estava pronto, mas, não tinha título. Então, quando eu estava me preparando para postar, alguém falou comigo no Messenger e a mensagem acabou indo parar no texto do post. Tirei-a de lá e coloquei no título. Só isso. Aliás, eu fico constrangido quando Rafael escrve que o blog o denuncia. Primeiro, porque ele é extremamente inteligente. Depois, porque não há o que ser entendido. A não ser o que você quiser. Leia sem procurar. Não há, necessariamente, o que encontrar. Quando os mistérios deixam de existir, prá mim, a menos, as leituras tornam-se mais agradáveis. Mesmo quando eu não as entendo. Eu quase nunca entendo, de primeira, o que Hugo escreve, por exemplo. Ainda assim, acho ótimo lê-lo. Ele me faz pensar.

Atrasei mais cheguei.

Talvez o próximo texto seja de improviso, pois, ainda não tinha nada preparado para o blog, mas, se for, colocarei um que gosto muito, embora não tenha a menor relação com nada que está sendo escrito aqui ultimamente.

Abraço!

Um comentário:

Anônimo disse...

Na verdade não é a minha burrice que o blog denuncia; aquela a denuncio eu. O que o blog denuncia é que eu apago meus comentários para mudar alguma coisa neles.